Reflexões

Vou experimentar a partir de agora um “novo” formato de post batizado de “reflexões”.

Esse formato surgiu da necessidade de um espaço para postar fragmentos que são grandes demais para caber no Twitter mas ao mesmo tempo são pequenos se comparados com um post normal.

Vale ressaltar que o conteúdo desses posts é formado, em grande parte, de opiniões e observações do cotidiano, que posteriormente poderão ser fundamentadas (ou não). A idéia desse formato não é fazer julgamentos nem fornecer respostas, mas sim incitar dúvidas. Vejamos o que acontece…

  • Por que somos tão ruins em negociação e vendas? Recentemente passei por uma experiência curiosa: efetuei a compra de um livro pela internet e após algumas horas recebi um telefonema da loja. O vendedor havia entrado em contato para dizer que o único exemplar do livro possuía um pequeno dano na capa e queria saber se eu gostaria de aguardar até que outro exemplar chegasse à loja. Como tinha pressa para ler o material disse que eu não me importaria e que ele poderia enviar o exemplar. Interessante notar que, após minha confirmação o vendedor disse que daria um desconto de 5% no preço do livro para compensar o incomodo. Para refletir: Será que o desconto realmente era necessário? A loja foi honesta o bastante para me comunicar sobre o problema antes de enviar o produto. Isso, por si só, foi suficiente para me compensar o problema da capa danificada. Será que o atendente simplesmente seguiu o script sem notar que a venda já havia sido fechada? Estaria a loja errada em vender algo danificado, com o consentimento do comprador, sem fornecer o desconto?
  • Observo diariamente que muitas pessoas, apesar de trabalharem em locais com política de horários flexíveis, tem como hábito cumprir rigorosamente horários “padrão” (chegada, almoço e saída). Qual será a linha de raciocínio dessas pessoas? Será que a rotina torna as coisas mais confortáveis para elas? Ou será que elas estão sinalizando para os outros que suas vidas são constituídas por espaços de tempo estanques? Qualquer que seja a razão, será que elas estão cientes da mensagem que transmitem para os outros quando fazem isso?
  • Por que não temos uma matéria de oratória ou então algo parecido com os “debate teams” das escolas americanas? Observo todos os dias a enorme dificuldade das pessoas em ordenar suas idéias, fazer perguntas e expor seus pontos de vista. É assustador observar a falta de vocabulário, falta de clareza e os problemas ocasionados por uma comunicação deficiente. Que outras ações podemos tomar para auxiliar essas pessoas?

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